terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Um desabafo sobre o domínio político em Joinville.

Olá meus amigos do blog. Como todos já sabem, sou mais um Brasileiro que resolveu sair da
indignação e partir para a ação. Prá quem não me conhece, sou Marcelo Machado,
sou graduado em gestão hospitalar e gestão pública.

O titulo deste texto é "Domínio político" porque é o que acontece no nosso município,
não podemos chamar de Gestão Pública porque passa longe de ser algo pelo menos parecido
com isso.

Fui empreendedor por 10 anos e sei o quanto foi difícil, há 5 anos passei em um concurso público
aí eu conheci o outro lado da moeda e tive um grande choque de realidade!
Ví onde nasce o excesso de burocracia e a falta de gestão, e me filiei ao NOVO
porque vamos ser sinceros, nenhum outro partido político me representa, e só o NOVO pensa
em mudar essa realidade.

Durante minha graduação em gestão pública que me despertou o desejo de candidatar
e poder usar o que aprendi de maneira científica a favor de Joinville, sem política,
e como regra no Brasil, para ser candidato você é obrigado a ser filiado em algum partido.
Não tenho muito, mais zelo pelo meu nome, isso para mim vale mais que qualquer dinheiro.

Para os pré-candidatos de qualquer partido, vou dar uma dica: Uma estratégia verdadeira
e sem demagogia de ajudar joinville é trocar os políticos de carreira por gestores capacitados.
Vou dar dois exemplos para vocês:
O primeiro: uma grande área desassistida são os próprios servidores, mais de 15,000  que sofrem
todo dia com os problemas de gestão.
A prefeitura de joinville é a maior empresa do estado e deve muito aos seus colaboradores e
a população.
O segundo são os bairros, moro no costa e silva somos quase 28 mil habitantes e não elegemos
nenhum representante há três eleições, é a mesma história, gente de fora chega promete e some,
neste finalzinho de ano tem dezenas de obras nos bairros, oito anos e o prefeito resolveu trabalhar agora. Se pode agora, porque não podia antes?
Faço parte dos dois grupos e sei que é ter uma prefeitura bilionária que não gera os serviços
que precisamos. Isso é lamentável.
Então,  juntar as necessidades da população a propostas decentes de uso do recurso público
(licitações bem feitas, compras bem feitas, projetos com qualidade técnica e bem analisados
e direcionar os recursos cuidando com a cobrança do resultado).

Duas matérias prioritárias que precisam ser trabalhadas, e aliás, já deveriam ter sido trabalhadas
há muito tempo são: Primeiro a saúde que consome 41% dos recursos do município,
e não consegue gerar um serviço totalmente satisfatório para o cidadão.
A segunda: Os custos e a eficiência da prefeitura com mão de obra, metade
do que é arrecadado é usado para pagar essa conta. Enfim tem muito a ser trabalhado.

Um abraço e um boa semana a todos.

Há, e pra finalizar eu queria convidar vocês a conhecer minha página no face e
deixar aqui uma #ondalaranjaemjoinville

https://www.facebook.com/marcelomachadojoinville


terça-feira, 15 de outubro de 2019

Pré campanha.

Alguns amigos já sabem e agora estou lançando oficialmente minha participação no processo seletivo do NOVO para candidato a Vereador em Joinville.
O processo seletivo é bem rígido e vai exigir muita dedicação e esforço.
Para vocês terem ideia da dificuldade, de 70 cidades que lançaram pré candidatos a prefeito, somente 19 foram aprovados, uma delas é Joinville, e ano que vem teremos a melhor opção de candidato que Joinville já viu.
Então, declaro oficialmente pública a minha participação para fazer o processo seletivo, e se aprovado, me tornar pré candidato a vereador pelo NOVO em Joinville.
Preciso e vou contar muito com a ajuda de todos os amigos e conhecidos.
Deste modo então, a fim de fazer um trabalho diferenciado segue algumas regras que vou usar enquanto participante deste processo:

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Singapura, um exemplo de gestão pública a ser seguido.

Em setembro de 2019, a Fundação Lemann esteve em Singapura para aprender mais sobre o tema de gestão de pessoas no setor público. 
Leiam abaixo esta incrível experiência da Fundação Lemann.

A viagem contou com cerca de 20 gestores públicos brasileiros, representantes do terceiro setor e formadores de opinião, e foi organizada por integrantes da Aliança que discutem o assunto: Fundação Lemann, Instituto Humanize e República.org. 
Aqui, reunimos alguns dos principais aprendizados de nossa imersão em Singapura. São experiências que podem inspirar melhorias e ajudar a olhar os desafios da realidade do Brasil. Vamos conhecer? 

1. Gente: o maior recurso natural
Singapura acredita muito em suas pessoas. O país, que não tinha petróleo e recursos naturais, chegou longe em seu desenvolvimento por investir nas pessoas - desde a educação básica até a atração dos melhores talentos para atuar no governo. Ter pessoas de excelência na esfera pública tornou Singapura a grande potência que é hoje.

A valorização das pessoas surge ainda no século 20, quando o país almejou ter servidores públicos bem preparados para o século 21. Durante 15 anos, construíram a ideia de um serviço público de excelência que entregasse o melhor para seus cidadãos. 
Singapura deixou muito claro quais as competências e habilidades que as pessoas precisam para realizar seus trabalhos e, em especial, para serem lideranças no governo. Além da boa capacidade analítica, é importante ter competências e habilidades de colaboração, foco e motivação pela excelência de resultados.
Cerca de 20 gestores públicos brasileiros, representantes do terceiro setor e formadores de opinião foram para Singapura

2. Serviço público é coisa séria
O líder que pensa e constrói as políticas para os servidores também lidera todo o planejamento do governo e está ligado diretamente ao Gabinete do Primeiro Ministro. Ele se reúne semanalmente com todas as demais lideranças como Ministros, Secretários, Executivos e Diretores de autarquias para discutir como os servidores estão performando e pensar ações de desenvolvimento. As três ações principais são: desenvolver líderes fortes para o governo, preparar o governo para o futuro e promover uma boa governança.

3. Formação e desenvolvimento desde a educação básica
Singapura tem diferentes mecanismos para atrair talentos ao governo. Na educação, por exemplo, apenas os alunos que atingem os melhores resultados se tornam professores. Os jovens profissionais mais destacados, recebem uma bolsa para estudar nas melhores universidades do mundo e, depois, voltam para trabalhar no governo. Quando começam, esses mesmos alunos de alta-performance recebem até seis meses de treinamento prático sobre como dar aula e gerir uma sala de aula.
Em relação à carreira, a partir do quarto ano de serviço público, os professores precisam eleger qual eixo de carreira se identificam mais. Aqueles que conhecem muito bem o conteúdo que ensinam, podem virar especialistas; os que gostam de lecionar percorrem diferentes níveis na profissão de professor. Também é possível virar mentor de outros professores ou ocupar cargos de liderança.

4. Foco nas competências de liderança pública
No governo de Singapura, quem já assumiu uma posição de liderança e quem quer chegar lá recebe bastante atenção. Existe um grupo de aproximadamente 300 servidores públicos que são reconhecidos pelo alto potencial de liderança. Eles são preparados para assumir novas posições e futuros desafios. O atual Ministro de Relações Exteriores, por exemplo, já foi Ministro do Meio Ambiente, trabalhou no Ministério de Indústria e Comércio e ocupou diversos cargos em sua trajetória. O mais importante é ter habilidades gerenciais e de liderança para alcançar as oportunidades. 
A liderança é tão importante que há um departamento totalmente focado nisso. Para garantir isonomia, há uma comissão externa, formada por pessoas da sociedade civil  com trajetórias relevantes, ex-servidores destacados, entre outros que designa quais talentos do governo irão ocupar cada posição de liderança.

5. Avaliação por desempenho é recorrente e direcionadora
Todos são avaliados anualmente para entender se estão desempenhando como esperado. Há comitês que ajudam a comparar servidores do mesmo nível para garantir os mesmos critérios. 
Quando alguém não está indo bem, antes do desligamento, há uma tentativa de realocar a pessoa. Quem sabe em uma outra posição ela consegue entregar o quê é esperado? Para isso, há clareza de quais habilidades e quais resultados são esperados em cada posição no governo. 
Apenas 5% dos servidores são demitidos, assim como apenas 5% é promovido. Os que vão melhor, participam de projetos mais estratégicos e recebem novas oportunidades de formação, cursos e treinamentos.

6. Na remuneração, o governo de Singapura é tão atraente quanto o setor privado
O governo mantém remuneração competitiva o bastante para ser tão atraente aos talentos do país quanto a iniciativa privada. Ao mesmo tempo, não excede a média desses valores para atrair gente realmente comprometida com o espírito público e que não venha motivada apenas por um salário maior que o do mercado.

Visite o site da Fundação Lemann e conheça mais sobre esse incrível trabalho.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Sistema Eletrônico de Informações - SEI



TRABALHO DESENVOLVIDO PARA O CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA.

Unidade Curricular: Tecnologia da Informação.

Semestre: 2019/4

Docente: Prof. Dalton Luiz Lemos II

Acadêmicos (as): Lorrany Aparecida Souza da Silva, Luiz Alberto Marin Esquivel, Marcelo Machado, Jacira Maximiano de Melo, Thais Rodrigues Ferreira

Polo: Joinville - SC

Pesquisa com Seminário.

         O Sistema Eletrônico de Informações (SEI), foi desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), é uma plataforma que engloba um conjunto de módulos e funcionalidades que promovem a eficiência administrativa. Ele é utilizado pela Prefeitura de Joinville e por diversos outros órgãos governamentais Municipais, Estaduais e Federais. Trata-se também de um sistema de gestão de processos e documentos eletrônicos, com interface amigável e práticas inovadoras de trabalho, tendo como principais características a libertação do paradigma do papel como suporte físico para documentos institucionais e o compartilhamento do conhecimento com atualização e comunicação de novos eventos em tempo real. O SEI foi escolhido como a solução de processo eletrônico no âmbito do projeto Processo Eletrônico Nacional (PEN), iniciativa conjunta de órgãos e entidades de diversas esferas da administração pública, com o intuito de construir uma infra estrutura pública de processos e documentos administrativos eletrônicos. Coordenado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o PEN proporciona a integração de diferentes esforços que já estavam em curso no âmbito do governo federal e objetiva a melhoria no desempenho dos processos da administração pública, com ganhos em agilidade, produtividade, transparência, satisfação do público usuário e redução de custos. Devido às características inovadoras do SEI e do sucesso da prática de cessão da ferramenta sem ônus para outras instituições, o SEI transcendeu a classificação de sistema eletrônico da Justiça Federal da 4ª Região, para galgar a posição de projeto estratégico para toda a administração pública, amparando-se em premissas altamente relevantes e atuais, tais como: a inovação, a economia do dinheiro público, a transparência administrativa, o compartilhamento do conhecimento produzido e a sustentabilidade. (Fonte: Artigo, TRF4).

Tela de controle do Sistema Eletrônico de Informações.

A prefeitura de Joinville utiliza o SEI para organizar todos os tipos de documentos, desde simples memorandos até processos licitatórios, onde o usuário externo, no caso o ganhador da licitação pode acessar todo o processo e assina-lo eletronicamente. As correspondências que são de publicação obrigatória também são assinadas pelo SEI, a grande vantagem disso é que o usuário pode ter acesso remoto de onde estiver, agilizando assim o processo.





Principais características e facilidades do SEI:


      Portabilidade: 100% Web e pode ser acessado por meio dos principais navegadores do mercado: Internet Explorer, Firefox e Google Chrome;
   Acesso Remoto: em razão da portabilidade já mencionada, pode ser acessado remotamente por diversos tipos de equipamentos, como microcomputadores, notebooks, tablets e smartphones de vários sistemas operacionais (Windows, Linux, IOS da Apple e Android do Google). Isto possibilita que os usuários trabalhem a distância;

·    Acesso de usuários externos: gerencia o acesso de usuários externos aos expedientes administrativos que lhes digam respeito, permitindo que tomem conhecimento do teor do processo e, por exemplo, assinem remotamente contratos e outros tipos de documentos;

·    Controle de nível de acesso: gerencia a criação e o trâmite de processos e documentos restritos e sigilosos, conferindo o acesso somente às unidades envolvidas ou a usuários específicos;

·    Tramitação em múltiplas unidades: incorpora novo conceito de processo eletrônico, que rompe com a tradicional tramitação linear, inerente à limitação física do papel. Deste modo, várias unidades podem ser demandadas simultaneamente a tomar providências e manifestar-se no mesmo expediente administrativo, sempre que os atos sejam autônomos entre si;

·   Funcionalidades específicas: controle de prazos, ouvidoria, estatísticas da unidade, tempo do processo, base de conhecimento, pesquisa em todo teor, acompanhamento especial, inspeção administrativa, modelos de documentos, textos padrão, sobrestamento de processos, assinatura em bloco, organização de processos em bloco, acesso externo, entre outros;
·     Sistema intuitivo: estruturado com boa navegabilidade e usabilidade.
 


Os pontos negativos em relação ao Sistema de Informações Eletrônicas utilizado na Prefeitura de Joinville e nos outros órgãos e Secretarias Municipais são a falta de treinamento para os usuários; a falta de padronização dos processos dando margem para burocratizar e estender o prazo de execução dos mesmos e por fim, apresentamos o mais grave problema: Falta de mapeamento e controle do tempo em que os processos permanecem em cada setor, dando margem para a falta de cobrança no andamento dos mesmos, levando por exemplo, oito meses em média para terminar um processo licitatório que poderia ser feito em 60 dias.

Para não apresentar somente os problemas, iremos agora apresentar soluções de gestão para cada um dos itens apresentados:

1 - Falta de treinamento para os usuários: A prefeitura de Joinville deverá manter um centro de treinamento ou uma central de dúvidas permanente, porém isso gerará um custo extra aos cofres públicos, ou ainda com custo zero para a administração pública, montar uma equipe de servidores em cada secretaria que saiba manipular com destreza o sistema para dar apoio aos usuários internos e externos nos mais diversos casos envolvendo o SEI. Um fato que comprova esta falta é a inclusão de um simples atestado médico no sistema, cujo a maioria dos servidores nunca entrou em contato com o SEI e é obrigatória a apresentação do documento ao setor de Recursos Humanos através desta ferramenta eletrônica.



2 - Falta de padronização dos processos: Uma simples lista de documentos que deve ser anexado em cada processo deve ser criada e disponibilizada para os usuários, isso evitará retrabalho, visto que esta informação somente é repassada de um servidor para o outro quando solicitado. Por exemplo, em dois processos do mesmo padrão, um cuja declaração de prestação dos serviços foi assinada pelo Coordenador do setor que recebeu os mesmos foi válido e no outro, o responsável pelo processo entendeu que somente a assinatura do coordenador não era válida, mas sim, deveria haver assinatura de três servidores para comprovar a execução do serviço.
 

3 - Falta de mapeamento e controle do tempo em que os processos permanecem em cada setor: Como os processos tramitam por diversos setores e secretarias, muitas delas em locais diferentes da cidade, não existe um mapeamento de tempo máximo para a permanência mínimo e máximo do processo em cada etapa. Em qualquer instituição moderna, este mapeamento é fundamental e indispensável.

“É a inovação vinda da implantação de uma cultura de socialização do conhecimento desenvolvido pela administração pública com os outros entes que a compõem. Se tal prática for mantida, será inegável que a gestão do orçamento público, a cada dia mais contingenciado, será sensivelmente mais racional. Não há mais espaço para aquisições milionárias quando há soluções gratuitas disponíveis.” (Fonte: Artigo, TRF4)
 


E ainda segundo Lucas Marques da Silva, Pós-graduado em Gestão de Projetos pelo IETEC. “O Gerenciamento do Tempo ou Prazo em Projetos, que o PMBOK define como sendo “os processos necessários para realizar o término do projeto no prazo estimado”, normalmente tem destacada influência para o êxito dos projetos e, portanto, na grande maioria deles, demanda cuidados constantes de gestão, desde o planejamento até a entrega final.”



Assim, após a realização desta pesquisa, a equipe chegou à conclusão que, com a cessão gratuita do SEI, a economia do dinheiro público é incomensurável, uma vez que as instituições que o adotam deixam de gastar muito dinheiro com a compra de soluções de mercado que, muitas vezes é mal utilizada e não solucionam as demandas para as quais são adquiridos., porém existem ainda muito a se conquistar quando o assinto é a utilização do sistema devido ao material humano que opera a utilização do mesmo, porém, com treinamento e transformação das informações em conhecimento prático é totalmente plausível a plena utilização do Sistema Eletrônico de Informações SEI na Prefeitura Municipal de Joinville e em quaisquer outros órgãos da administração pública.





Referências:



www.techoje.com.br; www.softwarepublico.gov.br; http://www.tse.gov.br